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sábado, 25 de junho de 2016

Polícia desarticula quadrilha em condomínio de S. Gonçalo

Grupo é acusado de cobrar aluguel de moradores, além de vender drogas em conjunto habitacional

Foto: Sandro Nascimento
Por Thuany Dossares



Dez pessoas foram presas, no início da manhã de ontem, durante operação desencadeada por policiais da 74ªDP(Alcântara), num condomínio do ‘Minha Casa, Minha Vida’, no bairro Mundel, em São Gonçalo.
A ação - batizada de Ubuntu (que significa solidariedade na filosofia africana) - contou com o apoio de agentes da Divisão de Homicídios e tinha como objetivo cumprir 12 mandados de prisão contra acusados de tráfico, que cobravam uma espécie de ‘aluguel’ de R$ 70 aos moradores do conjunto habitacional. O esquema foi denunciado, com exclusividade, em reportagem publicada pelo OSG, no último dia 14.
De acordo com as investigações, que começaram no início de 2015, Patrick de Oliveira Rocha, o Jogador dos Predinhos, de 22 anos, controlava a venda de drogas no condomínio com o apoio de sua companheira, Suelle Ferreira Coutinho, 32, síndica da unidade habitacional, responsável pelas cobranças ilegais.
O conjunto habitacional possui mais de 280 apartamentos, o que daria um lucro de mais de R$ 20 mil por mês. Segundo a polícia, Suelle usaria a maior parte desse dinheiro para abastecer o tráfico de drogas. Os condôminos que se recusavam a pagar a quantia estipulada pelos bandidos eram ameaçados e expulsos de seus imóveis, que passavam a ser usados pela quadrilha como pontos de embalagem de drogas.
Além do casal, os agentes também prenderam: Cláudio Mendonça Pereira, Anderson Ferreira Sales, o Tuquinha, Sérgio Teixeira, o Charuto, Marcelo Braz Carvalho, o Marcelinho, Orquídea de Andrade Gonçalves, a Déia, Cléber da Conceição Nogueira Júnior, o Juninho, e Leandro Costa Ribeiro, o Léo. O traficante Rubens Jaccoud Pacheco, o Nenzão, de 25 anos, que já estava preso por envolvimento na morte do subtenente Cláudio Souza dos Santos, em maio, teve seu mandado cumprido no sistema prisional “Essas prisões foram de grande importância, pois conseguimos dar uma satisfação aos moradores que sofrem, são incomodados e expulsos de suas casas por esses criminosos”, explicou o delegado Adriano França, titular da distrital.


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