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domingo, 12 de julho de 2015

Operação da PC descobre depósito clandestino de gás em Amambai


Um trabalho de investigação desencadeado pela Polícia Civil, após receber denúncia anônima, descobriu, em Amambai, um depósito clandestino de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), popularmente conhecido como “gás de cozinha”.
De acordo com a polícia, o depósito clandestino funcionava em uma sitioca localizada na Vila Santo Antônio.
No local, além de vários botijões de gás de 13 quilos, os policiais também apreenderam duas armas, um revólver calibre 38 e uma espingarda cartucheira calibre 20, além de munições.
Também foi apreendida no local uma caminhonete F-4000 placas HRL 2017 de Campo Grande-MS que segundo a polícia, era utilizada para a distribuição do gás.
De acordo com a Polícia Civil, em depoimento na Delegacia, Paulo Weberlys da Silva, de 38 anos, acusado de manter o esquema de distribuição, teria relatado que pegava o gás na empresa “Gás Beira Rio”, com sede na cidade de Caarapó e revendia o produto em propriedades rurais, em Amambai.
Paulo também teria confirmado à polícia que a caminhonete, que seria de sua propriedade, não portava licença para o transporte de produtos inflamáveis e ele próprio não tinha nenhum curso que lhe credenciasse a realizar o transporte da mercadoria.
Segundo a polícia, o depósito de gás encontrado na sitioca onde Paulo Weberlys morava também não tinha alvará expedido pela Prefeitura e nenhuma das várias documentações exigidas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) para praticar esse tipo de comércio.
De acordo com a Polícia Civil, o gás comercializado pelo acusado também não tem origem definida, ou seja, nota fiscal de procedência.
Em relação às armas encontradas na residência de Paulo, ele teria relatado aos policiais que são de sua propriedade e ele usava para proteção pessoal, já que reside em uma região de sítios.
Segundo a polícia, no depoimento, Weberlys teria relatado ainda que as munições encontradas em seu poder seriam para alimentar as armas apreendidas e haviam sido adquiridas na cidade paraguaia de Capitan Bado, que faz divisa com Coronel Sapucaia, no Brasil.
Todo o material apreendido foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Amambai.
Segundo a PC, pelo depósito clandestino de gás, Paulo Weberlys da Silva vai responder a processo pelos crimes, contra o sistema de estoques de combustível, que prevê pena de 1 a 5 anos de detenção e crime contra o meio ambiente, com pena prevista de 1 a 4 anos de detenção.
Ele também poderá pagar multas e sofrer outras sanções, em caso de condenação.
Em relação às armas, Paulo Weberlys foi autuado em flagrante pelo delegado, Dr. Mikaill Alessandro Gouveia Faria, pelo crime de posse ilegal de arma de uso permitido.
De acordo com a polícia, ele permaneceu preso porque as munições do revólver encontrado em seu poder eram de origem estrangeira, fator que tira da autoridade policial, a competência de arbitrar fiança, passando essa atribuição somente ao Poder Judiciário.


A Polícia Civil alerta sobre os riscos de saúde e segurança que o consumidor se expõe ao adquirir produtos de origem desconhecida, ou seja, sem procedência definida.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Homem é detido por venda irregular de gás de cozinha, em Goiânia


Segundo investigações, ele vendia cerca de 150 unidades por dia.

Suspeito já havia sido detido por estoque irregular de botijões, diz polícia.

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) deteve homem, de 45 anos, suspeito de comercializar gás de cozinha sem autorização. Segundo a polícia, ele vendia cerca de 150 botijões por dia de forma ilegal, há cerca de um ano, na região noroeste de Goiânia.

O suspeito foi detido na quinta-feira (2) em sua residência no Jardim Eloá por crime contra a ordem econômica. Segundo a polícia, o homem não tinha licença do Corpo de Bombeiros, da prefeitura nem da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para comercializar, estocar ou transportar o produto. 

A polícia apurou que ele vendia os botijões a R$ 45 cada. O presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro Oeste (Sinergás), Zenildo Dias do Vale, estima que o suspeito lucrava cerca de R$ 2 mil por dia.

As investigações apontaram que o suspeito já havia sido detido em 2011 por estocar cerca de 500 botijões também de maneira irregular e, no último ano, voltou a praticar o comércio clandestino de maneira diferente.

O delegado responsável pelo caso, Frederico Dias Macedo, informou que o suspeito tinha uma central de atendimento em sua casa, na qual recebia as ligações com os pedidos e, de lá, organizava as entregas.

“Ele estocava cerca de três unidades em diferentes casas da região e tinha dois motoqueiros que faziam as entregas para ele, dificultando a ação policial, já que muitos alegavam que os itens eram de uso pessoal”, explicou o delegado titular da Decon, Eduardo Prado.

Conforme a polícia, os entregadores serão ouvidos e, se for comprovado que eles tinham ciência da irregularidade do comércio do patrão, também podem ser responsabilizados. O crime contra a ordem econômica pode resultar em pena de até cinco anos de prisão e não cabe fiança.

O delegado Eduardo Prado afirmou que a prisão do suspeito de 45 anos faz parte da operação Gás Total. "Recebemos denuncias da atuação deste suspeito e de outros que estão sendo investigados. O objetivo é reprimir a venda e o transporte ilegal de gás", informou.

As investigações do caso continuam no intuito de encontrar, também, o responsável por fornecer o gás ao suspeito.

Riscos

O presidente do Sinergás, Zenildo Dias do Vale, informou que o consumidor corre riscos ao comprar  produtos não fiscalizados. "Cerca de 100 gramas de gás podem explodir uma casa. Ao comprar produtos de fontes que não tem autorização para manusear e transportar o produto, a família corre sérios riscos", alertou.

O representante afirmou que para verificar se a empresa é autorizada é preciso pedir sempre a nota fiscal e a autorização da ANP para a empresa que só pode funcionar com esse certificado.