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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Com o acusado, os policiais apreenderam cerca de R$ 27 mil em espécie, além de duas pistolas



Suspeito de ser uma espécie de intermediário na negociação entre traficantes e PMs para o pagamento de propina em favelas de São Gonçalo, Sandro de Oliveira Vinhas, de 36 anos, foi preso agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo com cerca de R$ 27 mil em espécie - que, segundo ele, seriam entregues a policiais do 7ºBPM (São Gonçalo).

A prisão ocorreu no Barro Vermelho, na madrugada de ontem, quando os agentes realizavam perícia num local de homicídio. O acusado foi abordado quando passava pelo local num Gol branco. Após realizarem buscas no veículo, os agentes encontraram R$ 23,8 mil, junto a bilhetes com as frases: ‘Arrego de domingo’ e ‘Arrego Monjolos, Barreira’.

Questionado sobre a origem do dinheiro, Sandro disse que teria pego a quantia com traficantes do Morro do Martins, em Neves, e a entregaria nas mãos de policiais militares para que eles não reprimissem o comércio de drogas na comunidade. Em seguida, os policiais seguiram para a residência do acusado, no bairro Raul Veiga, onde encontraram duas pistolas, mais R$ 3, 2 mil em espécie, três celulares, um relógio e anotações que indicavam o valor pago aos militares.
“Inicialmente, iremos investigar tudo que foi apreendido e tentar identificar quem receberia essa propina. Também enviamos o caso para a Corregedoria Geral Unificada (CGU) e para a Corregedoria da Polícia Militar, para eles apurarem os fatos”, explicou o delegado Marcus Vinícius Amim, responsável pelas investigações.
Sandro, que já possuía mandado de prisão em aberto por porte ilegal de arma, foi autuado pelo mesmo crime e por associação ao tráfico de drogas. O comandante do 7ºBPM, coronel Samir Vaz Lima, não foi encontrado para comentar o caso.
Homicídio - Momentos antes da prisão, policiais militares que aguardavam a chegada da DH na Travessa Batista, onde o corpo de um jovem foi encontrado, foram atacados a tiros por traficantes do Morro do Feijão. Na ação, o sargento Marcelo Nogueira, de 41 anos, foi baleado na barriga. Ele foi socorrido pelos colegas de farda e levado para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê. Ele foi submetido a uma cirurgia e permanece internado na unidade. Seu estado de saúde é considerado estável. O corpo do rapaz ainda não identificado, que aparentava ter 20 e 25 anos, foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó.


Foto: Sandro Nascimento

Por Thuany Dossares e Gustavo Carvalho

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Convite da reunião do Conselho Comunitário de Segurança da 7ªAISP


Convite da reunião do Conselho Comunitário de Segurança da 7ªAISP
Área Integrada de Segurança Pública no dia 25 de Fevereiro, 5ª feira.
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Prezados  moradores e amigos da AISP7/SG, segue abaixo o convite para a reunião do Conselho de Segurança Pública.
Conselho Comunitário de Segurança da 7ª Área Integrada de Segurança Pública.

A Presidente do CCS-AISP 7 tem a honra de convidar V. S., para a Reunião do Conselho Comunitário de Segurança da 7ª Área Integrada de Segurança Pública a realizar-se no dia 25 de Fevereiro , 5ª feira.

Horário: 10 h às 12h Local : (OAB/SG) Travessa Euzelina, 100 - Zé Garoto, São Gonçalo - RJ, 24440-395 -(21) 2723-6709.

As reuniões do Conselho Comunitário de Segurança – AISP7 são abertas ao público.
Os Conselhos Comunitários de Segurança são canais de participação popular em assuntos ligados à Segurança Pública, de caráter consultivo.
Os gestores das organizações policiais devem ouvir as questões apresentadas, adotar as providências necessárias para a solução dentro da sua esfera de competência ou encaminhar a quem possa resolvê-las, além de apresentar os resultados das ações.


sábado, 13 de fevereiro de 2016

Policial tem carro incendiado por bandidos atrás do batalhão de SG


Em uma ação ousada, criminosos atearam fogo no carro de um PM, que estava estacionado em área militar do 7ºBPM (São Gonçalo), na Rua Domingos Damasceno Duarte, na Trindade, na madrugada de ontem. Ao lado do veículo, um Siena de cor preta, foi encontrada uma caixa de fósforo. Dentro do automóvel havia também muitas pedras, que indicam, segundo a polícia que o incêndio tenha sido criminoso.
O soldado Álvaro Bertilac, de 25 anos, contou que estava de serviço, por volta das 3h, quando ouviu no rádio da PM que um veículo estava pegando fogo no estacionamento da unidade. Após contatos com amigos, o policial descobriu que se tratava do seu automóvel. “Havia indícios de incêndio criminoso. Mas não há nenhuma situação que possa justificar essa atitude. Registrei o caso na delegacia da área que está apurando as circunstâncias desse crime”, lamentou.
Ninguém ficou ferido e nenhum outro veículo foi afetado pelas chamas. O caso foi registrado na 74ªDP (Alcântara), que irá solicitar imagens de câmeras de segurança próximo ao estacionamento para tentar identificar os autores do crime.
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Conselhos Comunitários de Segurança - CCS

Os Conselhos Comunitários de Segurança são canais de comunicação entre a sociedade civil e as Polícias Civil e Militar do Estado do Rio de Janeiro, atuando como colaboradores voluntários, não remunerados e compromissados com a redução da violência, da criminalidade e com a paz social.

A visão que a sociedade tem de segurança pública vem ultrapassando os limites de atuação das instituições policiais, sendo comum, em reuniões de CCS, demandas por melhoria de saneamento básico, da ocupação ordenada do espaço público, do cumprimento das posturas municipais, da prestação de serviços públicos de boa qualidade na saúde, na educação, na cultura, no esporte e no lazer da população, dentre outros temas.

Os CCS atuam numa determinada Área Integrada de Segurança Pública (AISP), têm as atribuições elencadas na Resolução SSP 781/2005, alterada pela Resolução SESEG 78/2007, e estão próximos dos Comandantes de Batalhões e dos Delegados Titulares, tanto nos Cafés Comunitários como nas reuniões mensais (Clique aqui e veja a Agenda  de reuniões dos CCS) dos CCS.

 Nesse contexto, os Conselhos Comunitários de Segurança identificam e analisam os problemas locais, propõem soluções e avaliam as respostas e/ou as soluções dos problemas demandados. A participação nas questões da segurança pública tem caráter consultivo e por isso, as observações, críticas, sugestões e propostas são consideradas pelos representantes das polícias não como obrigação de fazer, mas como uma contribuição relevante sobre os anseios da sociedade com relação a determinados assuntos, que podem ajudá-los, por exemplo, na tomada de uma decisão estratégica.

O trabalho desenvolvido pelos Conselhos Comunitários de Segurança pode ser percebido e reconhecido através da adesão crescente, de novos membros efetivos: representações de associações de bairro, de clubes de serviço, de sindicatos, do comércio, da indústria, de bancos, de estabelecimentos de ensino, dentre outras entidades públicas e privadas, além dos cidadãos que residem, trabalham ou estudam na localidade.

Ressalte-se, por fim que compete ao Instituto de Segurança Pública, além de outras atribuições, a implementação e o acompanhamento das atividades dos Conselhos Comunitários de Segurança, a promoção de capacitação aos novos integrantes de CCS, o fomento de maior integração entre os CCS e as Polícias Civil e Militar.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Ai pessoal o que da comprar gás mais barato – Comerciante fraudava lacre e vendia botijões de gás com peso 25% menor


João Ribeiro Leite Júnior, 51 anos, dono do depósito J. Ribeiro Gás, foi preso em flagrante nesta semana por fraudar lacres e vender botijões com peso 25% menor que o oficial. A revenda funcionava em um posto de combustíveis localizado na Avenida General Carlos Alberto Mendonça, Bairro Jardim São Conrado, em Campo Grande.

Depois de receber denúncia anônima, equipe da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) passou a fazer monitoramento e flagrou funcionários vendendo botijões de gás diretamente nas residências de consumidores.

Em acompanhamento a um veículo Saveiro, utilizado na entrega de mercadoria, investigadores flagraram João Ribeiro em frente a casa de uma cliente, na Vila Carvalho, onde vendia o produto adulterado.
De acordo com os policiais, os botijões de gás que estavam na carroceria do veículo estavam com os lacres visivelmente adulterados. Eles foram cortados com lâmina e recolocados de maneira improvisada, com uso de cola.

Durante a pesagem dos botijões, policiais confirmaram a denúncia de que estavam com peso 25% inferior ao padrão estabelecido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que é de 13 quilos de conteúdo líquido.
Já no depósito J. Ribeiro Gás, investigadores apreenderam dois botijões cheios e sem lacres, além de botijões vazios, lacres rompidos, tubos de cola, lâmina de corte e um transferidor, equipamento artesanal usado para passar carga de um vasilhame para o outro.
João Ribeiro foi preso em flagrante e levado para a Decon, onde foi autuado por crime contra as relações de consumo e contra a ordem econômica. Já o depósito de revenda do produto foi interditado.